terça-feira, 31 de agosto de 2010

The Changing Tides...

"Não se preocupe com as pessoas do seu passado. Há uma razão para que elas não façam parte do seu futuro."
Adam Lindsay Gordon

A vida é cheia de altos e baixos. Momentos que você tem que refletir. Parar de olhar um pouco para o outro e voltar-se pra si mesmo e começar a ver as coisas que tens feito.

Nos concentramos em amar demais o outro e esquecemos que o amor que deve ser dedicado a outrém é o amor que há em excesso por nós mesmos. Temos que amar a nós mesmos tanto, mas tanto que ao passo desse amor por nós mesmos não mais caber aqui dentro, deixar o resto transcender e dedicar esse excedente ao outro.

Importância é algo que nós damos após a perda. É inerente ao ser humano. No entanto, nem tudo precisamos perder pra saber o quão valioso aquilo é para nós.

O nome desse blog é Catarse não somente pelo processo de eu vir aqui sempre descartar aquilo que me faz mal, que congestiona meus pensamentos, minha forma fluida de viver, mas também para expressar e gritar aquele amor que por vezes engasga.

Acho que grito a dor e sussurro o amor, afinal, a inveja tem sono leve. A dor é um processo de catarse sério e doloroso. Esse sim é como extrair um membro vital seu sem sequer ser perguntado. É a necessidade que te faz passar pela dor: para você aprender algo.

Já tentaste arrancar um amor que julgaste ser maior que sua existência e com a lucidez que o passar do tempo te dá você percebe que ele só é forte, mas não maior que a ti mesmo? Dói, mas tens de fazê-lo. Às vezes é um amor ocupando o lugar de dois. Muitas das vezes, o segundo lugar ocupado poderia ser seu. Por isso o grito na hora da expulsão. É a Catarse se tornando real. É o ato de expelir aquilo que dói tanto pra sair.

Por isso, sussurre o amor. Doses diárias e pequenas por dia... mas sussurre o amor. Não deixe nunca de cantar a alegria de tê-lo.
Aos meus amigos e pais... obrigada por serem cada nota, cada passagem, cada compasso dessa canção inacabável chamada "AMORES DA MINHA VIDA"...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

The Draining Process...

Yeah, there's a hole in my soul
But the one thing I've learned
For every love letter written
There's another one burned...

(Aerosmith - Hole In My Soul)

"O poeta é um fingidor
finge tão completamente
que chega a fingir que é dor
a dor que deveras sente"


Fernando Pessoa

"If you ask me if I love him...
I'd lie"
(Taylor Swift - I'd Lie)
"Nobody said it was easy..."
(Coldplay)
"Do the things that you always wanted to
Without me there to hold you back,
Don't think, just do"
(Snow Patrol - "You Could Be Happy")
"My heart is crippled by a vain that I keep on closing
You cut me up and I
Keep bleeding
Keep bleeding love"
(Bleeding love - leona lewis)

"It's been the longest winter without you
I didn't know where to turn to
See somehow I can't forget you
After all that we've been through

Going coming thought I heard a knock
Who's there no one
Thinking that I deserve it
Now I realize that I really didn't know
If you didn't notice you mean everything
Quickly I'm learning to love again
All I know is I'm gonna be OK


Thought I couldn't live without you
It's gonna hurt when it heals too
It'll all get better in time
And even though I really love you
I'm gonna smile cause I deserve to
It'll all get better in time"

(Leona Lewis - Better in Time)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

The (Self) Destruction

A magia do primeiro amor está em ignorarmos que pode acabar um dia
Benjamin Disraeli

Meu amor, meu prezado amor
Ouça bem o que vou lhe dizer
Eu sou feito de carne e osso
E essa carne precisa viver

Ah que desdém se dera
Desse meu pobre coração
Pensavas que o que eu tinha era ódio
E na verdade era só amor – então

Acalma-te que meu estado consola-te
De meu bem estar, pode te eximir
Nada machuca em tua ausência
A única coisa que dói é existir

Vá voar em outras asas
Ser feliz com outrem, eu sugiro
Não é sempre que me mata esta dor
Só me tortura quando eu respiro

As cores perderam a graça
A graça perdeu de cor
No caminho eu me perdi
Quando tentava seguir o amor

Queria dar-te meu amor
Que fosse uma rosa, talvez com espinhos
Sobrevive-se somente com ela
Mas não com eles, sozinhos

Ah, vida minha, segue teu caminho
Esquece de mim – bem vou ficar
No exato momento que o mundo
Resolver parar de girar

Não esquece-te da lei da vida
Prezo que teu amor possa vigorar e crescer
Só dói pensar que para o seu brotar
O meu – o nosso – tenha de morrer.

Encontre teu sorriso fora
Com quem em seus braços te aninha
Tu, sonhando em ser plena
E eu sonhando em seres minha

Eu terei cautela (se) um dia tornar a amar
Acho difícil, pois meu amor te destrói
Por isso dou meu tchau de longe
Pra não dar “oi” pois vi que amar, dói


Espero que alguém venha
Curar-te a dor e fazer-te esquecer da ferida
Mas nunca faça-te desmemoriada
Que sempre fostes - e serás - o amor da minha vida

N.B.M.O.

terça-feira, 27 de julho de 2010

The Letting Go...

They say if you love something, you've got to let it go.
And if it comes back, then it means so much more.
Fine if it never does, at least you will know,
That it was something you had to go through to grow.
("In My Mind" by Heather Headley)
Ouvi uma vez que tudo aquilo que se ama deve ser tratado como a areia. Quanto mais apertamo-la, mais ela escorre por dentre os nossos dedos. Por isso ela deve ser segurada com as duas mãos, de modo que simplesmente façamos uma cuia com elas e ela permaneça da forma que deve.
No entanto, hei de confessar que não acho que isso funcione pra quem ou o que se ame. Com o tempo, o vento bate e partícula por partícula, a porção de areia se esvai. Pouco a pouco, mas ela some. Às vezes quando se ama, não é o suficiente nem cuidar, zelar, apreciar... é preciso tão mais do que isso, mas tão mais que é preciso também ser... alguém que você não é.
É quando você é requerido a fazer simplesmente não somente o que está sob o seu alcance, mas justamente o que também não está. O inatingível, o intangível têm que tomar vida e se tornarem mais do que acessíveis: se tornarem também sua realidade.
Quando a corrida por algo que não consegues alcançar, você pára... e vê aquilo correndo para ser engolido pelo horizonte e você simplesmente permite por saber que sua casa nunca vai conseguir ser lá. É exatamente a hora que você está cansada, sem forças, você apenas assiste tudo passar e, por mais que você o queira, você entende a gritante diferença entre querer e poder e então meramente deixa passar.
Doer? Dói, mas ninguém um dia disse que seria fácil, mas sim, que seria necessário.
"A magia do primeiro amor está em ignorarmos que ele pode acabar um dia"
Para os que de amor - e dor - entendem, sabe(mos) que a regra se aplica aos mais diversos amores. Primeiros, segundos e assim por diante... se aplica ao amor.
Por tanto entender o amor, é que compreendo a proximidade dele com a distância, com a necessidade de distância. Para ele viver, alguns metros, centímetros, gestos têm que morrer

segunda-feira, 26 de julho de 2010

The Waste...

desperdício (des-per-dí-cio)

s. m.
Ato de desperdiçar.
Gasto ou despesa inútil.
Esbanjamento, perda, desaproveitamento.
A gente nunca dá o valor devido aos segundos, aos milésimos da vida. Falo isso por mim, porque nesse instante não seria sequer minimamente capaz de enumerar a série de respirações que fui capaz de dar sem dar valor a elas, ou da quantidade de segundos que eu simplesmente vivi... sem fazer absolutamente nada.
Geralmente quando o coração aperta, a gente corre pra ir atrás do tempo perdido... e essa expressão não deveria nem existir. Águas, tempos, oportunidades se esvaem, e ninguém pára pra pensar no que não foi. Culpamo-nos muito pelo que deixamos de fazer, mas quantas vezes tivemos um julgamento errado ou qualquer tomada de decisão consciente de seu estrago em outrém e ainda sim decidimos continuar?
Eu fico pensando em tudo que passou e me arrependo por não terem feito o que eu tanto pedia pra fazer, não terem escutado o tanto que eu tinha a dizer, não terem dado valor a tudo que eu tinha a oferecer...
Quantas demonstrações de carinho foram desperdiçadas? Quantas vezes provas de amor foram postas em cheque? Quantas vezes uma lágrima não foi acalentada com um abraço? Tanto tempo se passou, tantas feridas se abriram e vieram até a se fechar, mas elas sempre deixarão marcas de como se fizeram tão profundas - e, em sua maioria das vezes, doloridas - lá.
Já dizia Nando Reis e já se questionava Natasha
"E o que eu te dei, foi muito pouco ou quase nada?"
Às vezes dá arrependimento pelo outro... poderia não ser muito, poderia ser quase nada, mas era, pra mim, absolutamente tudo.
A mim, resta só carregar o amor. Eu sempre digo que não há coisa mais linda do que um coração que carrega uma marca. Isso é sinal de que amou. Tal pensamento me conforta de tal forma que me faz sentir-me a pessoa mais realizada do mundo por procurar partículas de pó que, um dia, foram cacos, que foram fragmentos, que foram pedaços, que foram porções, que foram duas metades até que, um dia, fossem o meu coração.
Não lembro exatamente quando ele foi inteirinho, mas lembro quando ele ficou bem despedaçado. Eu tenho anos pela frente. Tenho muita vida pra viver. E é isso que me dá a mais plena convicção de que eu tenho todo o tempo do mundo para conserta-lo.
"Amor é primo da morte
E da morte vencedor
por mais que o matem - e matam-
a cada instante de amor"
(C. Drummond de Andrade)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Retorno...

Tudo é bem mais do que parar no tempo. Não é necessário apenas parar. É também preciso ser possível voltar naquele exato segundo onde se iniciava a explosão do vulcão. Aquela palavra que desencadeou tudo... e quando na verdade culpamos à pena que foi colocada por último por todo dano causado à quem carregava anteriormente 80 sacos nas costas.

Cássia Leite traduz claramente esse exato segundo que - achamos no qual - deu tudo errado.

"Se eu pudesse parar o tempo...



Pararia ele no instante em que senti que te perdia



Se eu pudesse parar o tempo...



Pararia ele no instante em que minhas palavras



soavam como mentira e te machucavam



Se eu pudesse parar o tempo...



Pararia ele no instante em que não percebi que seus olhos



procuravam outros olhos



Se eu pudesse parar o tempo...



Pararia ele no instante em que ainda havia tempo



havia tempo de corrigir... onde eu errava...



havia tempo de corrigir.... todos minutos em que não percebia que já não era mais possível



Se eu pudesse parar o tempo...



Pararia ele no instante em que mais era feliz a seu lado



mas hoje... sou escrava de um tempo em que não tenho mais você



sou escrava de um tempo...



onde suas palavras não se dirigem mais a mim



sou escrava de um tempo...



onde minhas ações não condizem com meus sentimentos



Se eu pudesse parar o tempo,...



Pararia no instante em que podia dizer eu te amo sem que soasse como falso



Se eu pudesse parar o tempo...



Pararia no instante em que tudo o que queríamos



se definisse de acordo com o que sentiamos



mas o tempo... o tempo não parou... e eu...



eu continuei a errar onde não podia mais



eu continuei a não perceber o que acontecia dentro de você



hoje... hoje sou escrava de um tempo...



onde a única alegria que me resta são as lembranças



pois um simples toque... não deve existir..



Onde a distância se torna tão cruel como o tempo que nos separa



Como o tempo que dilacera e me faz pensar



que eu daria tudo... tudo para parar o tempo...



no exato instante em que ainda tinha você."



Agora, neste exato momento, sei que dessas palavras não preciso utilizar, mas na condição plena de ser humana, uma hora hei de fazê-lo, ainda que saiba que isso é praticamente uma condição para permanecer... e simplesmente ser!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

The Start...

Para iniciar esse blog, nada mais justo do que publicar uma antiga criação minha. Não digo antiga por fazer muito tempo cronológico, mas sim porque o tempo que passei - e tenho passado - sem ter inspiração para tal me faz ter a impressão de que isso tudo demorou anos, séculos... talvez milênios.

O texto a seguir foi algo que escrevi e do qual, de certa forma, me orgulho. Talvez por ter sido um dos poucos que, numa leitura posterior, me fez chorar (rs... sim, volta e meia eu também choro) e por isso talvez deva estar aqui.


Eu sou... simplesmente sou. Não aquilo apenas que você vê, mas também aquilo que não se pode, com os olhos, enxergar.

Sou uma caixa de Pandora ou uma caixinha de música. Posso guardar dentro disso que chamo de coração a mais bela melodia que você já imaginou ouvir ou simplesmente um desesperado grito de socorro por salvação. Posso parecer o maior acerto da sua vida ou posso simplesmente ser tudo aquilo que você imaginou em um dia não saber e/ou viver... mas o que posso fazer? No final das contas, essa sou eu.

Eu sou a compreensão de um livro traduzido do que eu nunca entendi. Sou a transformação que sucede um dos momentos mais memoráveis de minha vida: a aparição dela. Não tenho manual de instruções porque, caso o tivesse, saberia até mesmo compreender-me – coisa que nunca fui capaz de inteiramente fazê-lo – e deixar que ela me compreendesse melhor. No entanto, parece que, melhor que ninguém na face da Terra, ela consegue me desmistificar e entrar lá no fundo mesmo de minha alma... ela consegue triscar na superfície ou então escavar na mais sombria profundeza de mim. Não sei como, mas ela consegue. Ela tem literalmente a chave do meu coração e, seja lá o que ela fará com isso, ela sabe onde tocar.

Eu fui uma lutadora vinda de várias batalhas. Por trás de minha linda armadura, escondo as mais feias cicatrizes. São cicatrizes de batalhas que eu não deveria ter lutado. Cicatrizes de erros que eu cometi e que talvez até me arrependa de alguns, tal como o sumiço de um dos troféus que ela me deu – e não há o que mais me doa saber que eu erro e, infelizmente, errei e que isso dói em mim também, mas eu sou feita de carne e osso, sou feita de emoções, sou feita de erros e não posso viver como se de ferro fosse feita.

Sou um erro!? Talvez. Um acerto? Não sei... apenas sei que dela sempre sinto falta e ela faz parte de tudo isso que sou hoje. Além disso, faz parte do que eu quero ser. Eu a amo e, erroneamente, às vezes deixo de me amar para amá-la um pouquinho mais, afinal, não tenho tanto espaço para ser tudo aquilo que sou ao lado dela. Sou uma lesada, estabanada, desastrada, ciumenta, facilmente machucada, insana, esquisita, misteriosa... e talvez esses sejam 2% de todos os meus defeitos. No entanto, minhas qualidades podem não se balancear em números, mas certamente superam em intensidade. É por ELA que sou uma enormemente apaixonada. É por ela que não meço esforços e tento sempre ir mais além pra ser aquilo que ela gostaria que eu fosse – o que muitas das vezes vai um pouco além das minhas possibilidades, mas que garanto tentar fazê-lo sempre que possível – e alcançar mais longe. É por ELA que ignoro coisas que haveriam de me machucar, pois, uma vez em meu coração, isso pode magoá-la. É por ela que minha matemática se distorce a partir do momento que ela transforma segundos em horas (quando ela está para chegar), dias em segundos (quando estou com ela) e dois corações, dois corpos em um só. Claro que nas mais diversas regras, há suas exceções, mas nesse caso de nós duas, não há matemática que tenha um resultado positivo no que diz respeito a tirá-la de mim.

Não sei se soube sempre amá-la, mas sei que, como a amo hoje, nunca amei ninguém... e daí o meu medo. Talvez eu também havia sido um anjo que nunca foi tão angelical e certo a ponto de merecer um espaço no céu e, em suas mais longas jornadas, quebrou as asas várias vezes e, cansado de consertá-las – e da dor que sentia a cada vez que voava, ou seja, se apaixonava – cansou-se e decidiu não mais tentá-lo. Prometeu a si mesmo nunca mais tentar novamente se aventurar. O chão era seguro. No entanto, às vezes a dor chegava a ser insuportável... e esse anjo chorou. Chorou e criou o seu rio de lágrimas. Não tendo outro lugar pra ficar, tornou ali seu habitat. Aprendeu a nadar e ali permaneceu. Num belo dia, seu rio desaguou em um mar... um mar de amor que refletia-se nos olhos dela. Encantou-se com a possibilidade de um amor ter uma tamanha vastidão... e ah, se apaixonou. Se apaixonou perdidamente pois nunca havia visto amor maior... mais lindo... mais verdadeiro. Daí então surge seu medo. Medo de saltar do alto de um penhasco tão grande para mergulhar nesse mar de amor e não tê-la para segurá-la. Não somente isso, mas também o medo de o mar secar ou se mudar de lugar e esse anjo não mais ter pra onde ir, pois, de onde ele veio, ele não sabe mais – e muito menos quer pra lá – voltar. Em outras palavras... medo de perdê-la para não mais me perder.

Ela me achou quando ninguém estava procurando. Tirou minha armadura, viu minhas cicatrizes e não teve medo delas. Abriu a caixa do meu coração, tomou-a pra si e aprendeu a manuseá-la como ninguém. Acolheu-me em seus braços e me apertou forte, me mostrando que minha armadura que sempre carreguei carregava algo muito menor mas que ela poderia carregar em suas mãos junto com meu destino. Ela me mostrou que o que as ondas do que sinto por ela podem bater com muito mais intensidade do que meu rio poderia correr... e isso me deu medo porque mesmo as rochas se quebram com as ondas do mar.

Ela se tornou a melhor parte de mim e deu-me um medo de sem ela ter de ficar

Pois eu sei apenas onde estou, mas não onde ela vai estar

Não sei pra onde estou indo, mas eu quero que ela esteja lá

Ela vai me ver triste, chorando, sorrindo, mas eu queria que ela fosse me acalentar

Não garanto que ela vá me entender, mas queria que tivesse paciência pra ao menos tentar

Não garanto que serei fácil, mas prometo até me esforçar

Não serei tudo o que você sonhou, mas o meu amor pode até te mostrar

Que ninguém nunca sentiu nada mais forte e nem nunca sentirá

Não a tenho sempre, sento e fico a lua a admirar

Na esperança de que uma hora, sem que eu a peça, ela possa chegar

Me desculpa pelas vezes que tento fazê-la sorrir... e consigo fazê-la chorar

Juro, nunca foi minha intenção... não é do meu feitio te magoar

Eu sempre disse que não era perfeita, mas que poderia o mais perto chegar

Isso não é da noite pro dia... fica do meu lado pra poder esperar

Nem sempre eu vou admitir que dela eu vou precisar

Ela não precisará ouvir de minha boca... estará escrito no meu olhar

Eu nunca a falei que seria fácil... mas ela SABE QUE HOJE valeu a pena tentar

(creio)

Ela me faz, dia após dia, constantemente me apaixonar

É com ela que quero uma casa, quero me casar, quero ter um lar

Pois meu coração nunca foi tão vazio

Tão sombrio

Tão arredio

Tão frio...

Quanto quando ela não está lá

E assim concluo que sem ela, não sei viver... aprendi que não dá.