Cássia Leite traduz claramente esse exato segundo que - achamos no qual - deu tudo errado.
"Se eu pudesse parar o tempo...
Pararia ele no instante em que senti que te perdia
Se eu pudesse parar o tempo...
Pararia ele no instante em que minhas palavras
soavam como mentira e te machucavam
Se eu pudesse parar o tempo...
Pararia ele no instante em que não percebi que seus olhos
procuravam outros olhos
Se eu pudesse parar o tempo...
Pararia ele no instante em que ainda havia tempo
havia tempo de corrigir... onde eu errava...
havia tempo de corrigir.... todos minutos em que não percebia que já não era mais possível
Se eu pudesse parar o tempo...
Pararia ele no instante em que mais era feliz a seu lado
mas hoje... sou escrava de um tempo em que não tenho mais você
sou escrava de um tempo...
onde suas palavras não se dirigem mais a mim
sou escrava de um tempo...
onde minhas ações não condizem com meus sentimentos
Se eu pudesse parar o tempo,...
Pararia no instante em que podia dizer eu te amo sem que soasse como falso
Se eu pudesse parar o tempo...
Pararia no instante em que tudo o que queríamos
se definisse de acordo com o que sentiamos
mas o tempo... o tempo não parou... e eu...
eu continuei a errar onde não podia mais
eu continuei a não perceber o que acontecia dentro de você
hoje... hoje sou escrava de um tempo...
onde a única alegria que me resta são as lembranças
pois um simples toque... não deve existir..
Onde a distância se torna tão cruel como o tempo que nos separa
Como o tempo que dilacera e me faz pensar
que eu daria tudo... tudo para parar o tempo...
no exato instante em que ainda tinha você."
Agora, neste exato momento, sei que dessas palavras não preciso utilizar, mas na condição plena de ser humana, uma hora hei de fazê-lo, ainda que saiba que isso é praticamente uma condição para permanecer... e simplesmente ser!
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