quarta-feira, 28 de julho de 2010

The (Self) Destruction

A magia do primeiro amor está em ignorarmos que pode acabar um dia
Benjamin Disraeli

Meu amor, meu prezado amor
Ouça bem o que vou lhe dizer
Eu sou feito de carne e osso
E essa carne precisa viver

Ah que desdém se dera
Desse meu pobre coração
Pensavas que o que eu tinha era ódio
E na verdade era só amor – então

Acalma-te que meu estado consola-te
De meu bem estar, pode te eximir
Nada machuca em tua ausência
A única coisa que dói é existir

Vá voar em outras asas
Ser feliz com outrem, eu sugiro
Não é sempre que me mata esta dor
Só me tortura quando eu respiro

As cores perderam a graça
A graça perdeu de cor
No caminho eu me perdi
Quando tentava seguir o amor

Queria dar-te meu amor
Que fosse uma rosa, talvez com espinhos
Sobrevive-se somente com ela
Mas não com eles, sozinhos

Ah, vida minha, segue teu caminho
Esquece de mim – bem vou ficar
No exato momento que o mundo
Resolver parar de girar

Não esquece-te da lei da vida
Prezo que teu amor possa vigorar e crescer
Só dói pensar que para o seu brotar
O meu – o nosso – tenha de morrer.

Encontre teu sorriso fora
Com quem em seus braços te aninha
Tu, sonhando em ser plena
E eu sonhando em seres minha

Eu terei cautela (se) um dia tornar a amar
Acho difícil, pois meu amor te destrói
Por isso dou meu tchau de longe
Pra não dar “oi” pois vi que amar, dói


Espero que alguém venha
Curar-te a dor e fazer-te esquecer da ferida
Mas nunca faça-te desmemoriada
Que sempre fostes - e serás - o amor da minha vida

N.B.M.O.

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